Como a mecânica quântica difere da mecânica clássica?

Em resumo, a principal diferença entre a física quântica e a clássica é a diferença entre uma rampa e uma escada.

Na mecânica clássica, os eventos (em geral) são contínuos, ou seja, eles se movem em padrões suaves, ordenados e previsíveis. O movimento de projéteis é um bom exemplo da mecânica clássica. Ou as cores ou o arco-íris, onde as frequências progridem continuamente do vermelho ao violeta. Eventos, em outras palavras, prosseguem gradualmente até uma rampa.

Na mecânica quântica, os eventos (em particular) são imprevisíveis, ou seja, ocorrem "saltos" que envolvem transições aparentemente aleatórias entre estados: daí o termo "saltos quânticos". Além disso, um salto quântico é uma proposição de tudo ou nada, como saltar do telhado de um edifício para outro. Você consegue ou quebra! Eventos no mundo quântico, em outras palavras, saltam de uma escada para a seguinte e são aparentemente descontínuos

Os elétrons, por exemplo, fazem a transição entre os níveis de energia em um átomo, fazendo saltos quânticos de um nível para o outro. Isso é visto nos espectros de emissão, onde várias cores, indicativas de transições de nível de energia feitas por elétrons, são separadas por áreas escuras. As áreas escuras representam a área através da qual os elétrons produzem saltos quânticos - e, portanto, descontínuos - entre os níveis de energia.

Existem muitas outras diferenças entre a mecânica quântica e a clássica envolvendo, por exemplo, explicações da chamada "catástrofe ultravioleta", mas essas são técnicas demais para serem discutidas em detalhes aqui.

Permita-me apenas dizer que a diferença final entre a mecânica clássica e a quântica é a noção quântica da "natureza complementar da luz", que afirma que a luz é AMBOS uma partícula, que tem massa, e uma onda, que não possui. Esse conceito aparentemente contraditório mostra como a física quântica pode ser estranha quando comparada à física clássica.