Onde posso fazer o download do livro 'A Wrinkle in Time'?
Tinha má representação, uma história plana, um diálogo de descarte e CGI.
Todos tinham grandes expectativas para este filme. Todos sabíamos que o livro original 'Wrinkle in Time' era pungente e aventureiro, e ficámos satisfeitos por o realizador nomeado para criar esta nova adaptação cinematográfica ser a premiada Ava DuVernay. A partitura seria escrita pelo compositor Game of Thrones Ramin Djwadi, e até mesmo Chris Pine estaria participando da festa! Então o filme deve ser muito bom, certo? O que poderia dar errado?
Bem, praticamente tudo deu errado neste filme.
Os personagens simplesmente não pareciam personagens. Eles sentiam-se como actores que se estavam a esforçar demasiado. A Meg é, honestamente, a pior de todas na minha opinião. Onde nos livros ela tinha um grande senso de independência e dava uma vibração que a maioria das crianças podia relacionar, Storm Reid soava como um sabe-tudo irritante tentando demais para atuar.
Oh, e aquele medalhão. Tenho quase a certeza que os escritores só o atiraram para lá porque esperavam que soasse trágico. Na verdade, o medalhão quase não serve para nada. É um motivo que nem sequer é um motivo. Só não parece ter significado.
E eu sou o tipo de cinéfilo que gosta que os filmes sejam fiéis ao original. Então quando vi a cena de Camazotz com o Homem de Olhos Vermelhos, fiquei bastante entusiasmado. Eu me perguntava como a DuVernay iria transformar isso em filme.
Needless to say I was underwhelmed.
Leia o nome 'The Man with the Red Eyes' novamente. Pensaste numa figura fria e robótica? Então estás no ponto. É isso que o homem é. Eu pensei que a versão do filme seria alguém como o David do Alien Covenant, mas com olhos vermelhos frios.
E quando O Homem finalmente apareceu na tela eu fiquei desapontado.
Ficaremos com a versão feliz, porque é um filme moderno e que precisa ser esfregado na nossa cara. Os gajos hispânicos da praia são fixes, certo?
Isso não é o Homem dos Olhos Vermelhos. Desculpa amigo.
Back onto onto the train of lazy story telling: time travel is the linchpin of A Wrinkle in Time. A ideia de um tesseract fez-me perder a cabeça. Parecia tão etéreo e estranho, mas o seu retrato no filme era apenas preguiçoso. Era basicamente um dispositivo de transporte, e foi isso. Claro que é explicado e é cobiçado no início, mas não se tem esta sensação de excitação como se teria nos livros.
Bom exemplos de viagens no tempo estão em filmes como o Interstellar, onde tanto é usado como transporte como tema, mas ainda assim consegue fazer a ideia do Tempo de outro mundo e intangível.
Uma Rugas no Tempo só a usa quando lhe apetece. Não é assim que se conta uma história.
E se ainda não a viu, não se dê ao trabalho de desperdiçar o seu dinheiro para o fazer. São apenas atores em volta de um set altamente colorido tentando e falhando em agir, enquanto explicam algo um ao outro que é incoerente e não faz sentido. Ficou chato tão rápido que quase o desliguei cinco minutos dentro do filme.
Então para encerrar tudo isso: má atuação, escrita preguiçosa, motivos falhados, etc. Eu poderia continuar a gritar sobre este filme, mas acho que o Rotten Tomatoes fez todo o trabalho. Vá e leia as críticas, porque honestamente, eles não estão mentindo.