Porque é que o Linux não precisa de um firewall por defeito, como o Windows precisa?

Do ponto de vista do utilizador: O Linux não precisa de um firewall por padrão porque ele não abre portas por padrão sem o reconhecimento do usuário (Exemplo: se você instalar um servidor SSH, então a porta 22 está aberta, se você não instalá-la, então ela permanece fechada, etc. No Windows é difícil ter esse nível de certeza). As distros Linux (como Ubuntu e outros) não iniciam serviços que escutam requisições de entrada.

Quando você instala o Windows, ele instala um LOT de software para conectar, gerenciar, supervisionar, conectar novamente, etc. Toda essa porcaria escuta as requisições de entrada o tempo todo. Os usuários não sabem (e não devem saber) quais portas estão abertas em uma caixa do windows. Você não tem esse problema no Ubuntu e em geral em qualquer distro.

It is Worst: Windows oferece uma grande quantidade de controle aos clientes que se conectam a esses serviços. Então o problema é duplo: a) existem muitas portas abertas desconhecidas ouvindo mensagens de entrada. b) esses ouvintes têm "poderes" para modificar qualquer coisa na máquina windows.

Você precisa de um firewall quando não tem controle de quais portas estão abertas. Esse é o estado normal das coisas no Windows. No Linux você poderia instalar um firewall, mas ele não é necessário, exceto se você não tiver controle sobre o que está acontecendo naquela máquina ou se você tiver alguns requisitos especiais.

Software tem bugs e hackers poderiam usá-los para ter acesso à sua máquina. Nesse sentido, código fonte aberto significa que mais olhos podem ler esse código e encontrar e corrigir mais bugs mais rápido do que fechar o código fonte como o Windows. Essa é a principal razão pela qual Linux é muito mais seguro que Windows.

Em geral, se você tem dados valiosos na sua máquina, você deve considerar seriamente uma caixa Linux (ou uma Apple).