Quando se trata de gerir um negócio, é essencial ter uma compreensão precisa dos seus custos para poder tomar decisões informadas. Contudo, a determinação dos seus custos nem sempre é simples. É aí que entram em jogo os métodos de cálculo de custos aprovados pela GAAP.
GAAP, ou Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites, é um conjunto de normas que ditam a forma como as demonstrações financeiras devem ser preparadas e apresentadas. Uma das áreas em que os GAAP fornecem orientação é a dos métodos de custeio. Seguindo os métodos de custeio aprovados pelos GAAP, assegura que as suas demonstrações financeiras reflictam com precisão os seus custos, o que é crucial para tomar decisões informadas sobre preços, produção, e muito mais.
Um dos métodos de custeio mais utilizados é o método “FIFO”, que significa “first in, first out” (primeiro a entrar, primeiro a sair). Este método assume que os primeiros itens comprados são os primeiros itens vendidos, o que significa que o custo dos bens vendidos (COGS) se baseia no inventário mais antigo. Isto pode ser útil para empresas que lidam com bens perecíveis ou produtos que têm um prazo de validade limitado.
Outro método de custeio normalmente utilizado é o método “LIFO”, que significa “último a entrar, primeiro a sair”. Este método pressupõe que os artigos mais recentes adquiridos são os primeiros artigos vendidos, o que significa que o COGS se baseia no inventário mais recente. Isto pode ser útil para as empresas que estão a sofrer inflação ou a aumentar os custos.
Existem também métodos de custeio mais complexos, tais como o custeio baseado em actividades (ABC), que tem em conta os custos de cada actividade envolvida na produção de um produto ou serviço. Isto pode ser útil para as empresas que têm uma gama diversificada de produtos ou serviços com processos de produção variáveis.
Em última análise, a chave é escolher um método de custeio que reflicta com precisão os seus custos e que seja aprovado pela GAAP. Ao seguir os métodos de custeio aprovados pela GAAP, pode estar confiante de que as suas demonstrações financeiras são exactas e que está a tomar decisões informadas com base em informações fiáveis.
Segundo os US GAAP (Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites), o método de custeio Last-In, First-Out (LIFO) não é permitido para a maioria das empresas. O LIFO assume que os artigos mais recentes adquiridos são os primeiros a serem vendidos, o que pode levar a uma avaliação inexacta do inventário e cálculos do custo dos bens vendidos se os preços dos materiais ou bens aumentarem ao longo do tempo.
Contudo, o LIFO ainda pode ser utilizado por algumas empresas em circunstâncias específicas ou se obtiverem uma renúncia do IRS (Internal Revenue Service). Além disso, algumas indústrias como o petróleo e o gás estão autorizadas a utilizar o LIFO como método de custeio primário.
Em geral, as empresas devem considerar cuidadosamente os métodos de custeio permitidos ao abrigo do US GAAP e escolher o método que melhor reflicta as suas operações comerciais, objectivos financeiros, e requisitos regulamentares.
Existem três métodos principais de custeio que as empresas utilizam para calcular o custo dos seus produtos ou serviços. Estes são:
1. Cálculo do custo do trabalho: Este é um método de custeio que é utilizado pelas empresas que produzem produtos ou serviços únicos, feitos à medida. Envolve a identificação e acompanhamento de todos os custos associados a cada trabalho individual, incluindo materiais, mão-de-obra, e custos gerais.
2. Cálculo de custos do processo: Este é um método de custeio que é utilizado por empresas que produzem grandes quantidades de produtos ou serviços idênticos. Envolve o cálculo do custo médio de cada unidade com base no custo total de produção de todas as unidades num determinado processo.
3. custeio baseado na actividade: Este é um método de custeio que é utilizado por empresas que têm operações e processos complexos. Envolve identificar e analisar todas as actividades necessárias para produzir um produto ou serviço, e depois atribuir custos a cada actividade com base na sua utilização de recursos.
Cada um destes métodos de custeio tem as suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do método dependerá das necessidades e circunstâncias específicas da empresa. Contudo, os três métodos são ferramentas úteis para as empresas calcularem com precisão os seus custos e tomarem decisões informadas sobre preços, produção, e rentabilidade.
Sim, GAAP (Generally Accepted Accounting Principles) requer o custeio padrão para certos tipos de negócios. O cálculo de custos padrão é um método de contabilidade de custos que envolve o estabelecimento de padrões pré-determinados para o custo de materiais, mão-de-obra e despesas gerais, e a comparação dos custos reais incorridos com esses padrões. Isto permite às empresas identificar desvios e fazer ajustamentos nas suas operações para melhorar a eficiência e rentabilidade.
Segundo o GAAP, as empresas que fabricam ou produzem bens são obrigadas a utilizar os custos padrão para efeitos de relatórios financeiros. Isto porque o cálculo de custos padrão fornece uma representação mais precisa do custo dos bens vendidos e do valor do inventário no balanço. Além disso, o cálculo de custos padrão é frequentemente utilizado em orçamentos e previsões, que são aspectos importantes da gestão financeira.
Contudo, as empresas que prestam serviços ou não produzem bens tangíveis podem não ser obrigadas a utilizar o custeio padrão no âmbito do GAAP. Nestes casos, outros métodos de contabilização de custos, tais como o custeio baseado em actividades ou o custeio de trabalhos, podem ser mais apropriados.
Em geral, é importante que as empresas compreendam e cumpram os requisitos GAAP para a contabilidade de custos, a fim de relatar com precisão informações financeiras e tomar decisões empresariais informadas.