As agências desempenham um papel crucial no funcionamento do governo. São responsáveis pela implementação de leis e regulamentos, prestando serviços essenciais ao público, e assegurando que os programas governamentais são administrados eficazmente. No entanto, nem todas as agências são criadas de forma igual. Existem dois tipos principais de agências: agências independentes e agências dependentes. A compreensão da distinção entre as duas é fundamental para compreender o papel das agências no governo.
As agências dependentes fazem parte do ramo executivo do governo e estão sujeitas à autoridade do Presidente. São tipicamente criadas pelo Congresso para desempenhar funções ou programas específicos, tais como a Agência de Protecção Ambiental ou o Departamento de Educação. As agências dependentes têm uma clara cadeia de comando, com o Presidente no topo e os chefes de agência reportando ao Presidente ou a um Secretário de Gabinete. Estão sujeitas às mesmas regras e regulamentos que outras agências do ramo executivo e são financiadas através do orçamento federal.
As agências independentes, por outro lado, não fazem parte do ramo executivo e não estão sujeitas à autoridade do Presidente. São criadas pelo Congresso para desempenhar funções específicas, mas operam fora da tradicional cadeia de comando. As agências independentes são concebidas para estarem livres de influência política e destinam-se a actuar como um controlo do poder do ramo executivo. Alguns exemplos de agências independentes incluem a Comissão Federal de Comunicações, o Sistema da Reserva Federal, e a Comissão Reguladora Nuclear.
Uma das principais diferenças entre agências dependentes e independentes é o nível de independência política de que gozam. As agências dependentes estão sujeitas a pressões políticas do Presidente e do Congresso, e as suas políticas e decisões podem ser influenciadas pelo clima político da época. As agências independentes, por outro lado, destinam-se a ser isoladas da influência política e espera-se que operem de uma forma não partidária.
Outra diferença fundamental é a forma como os chefes destas agências são nomeados. Os chefes de agência dependentes são normalmente nomeados pelo Presidente e confirmados pelo Senado. Os chefes de agência independentes, por outro lado, são tipicamente nomeados pelo Presidente e confirmados pelo Senado, mas cumprem um mandato fixo e só podem ser removidos por justa causa.
Em conclusão, a compreensão da distinção entre agências independentes e dependentes é fundamental para compreender o papel das agências no governo. Embora ambos os tipos de agências sejam instrumentais no desempenho das funções de governo, operam de formas diferentes e estão sujeitas a regras e regulamentos diferentes. As agências dependentes estão sujeitas a influência política e fazem parte do poder executivo, enquanto que as agências independentes se destinam a operar livres de influência política e actuam como um controlo do poder do poder executivo.
Em contabilidade e escrituração, os termos “independente” e “agência” referem-se a diferentes tipos de relações entre duas partes.
Uma relação independente refere-se a uma situação em que duas partes não estão ligadas de forma alguma, e uma parte está a agir em seu próprio nome. Por exemplo, um empreiteiro independente presta serviços a uma empresa mas não é empregado da empresa. O contratante independente é responsável pelos seus próprios impostos, seguros, e outras despesas e não tem direito a quaisquer benefícios ou protecções que os empregados recebem.
Por outro lado, uma relação de agência refere-se a uma situação em que uma parte (o agente) age em nome de outra parte (o comitente). O agente está autorizado a tomar decisões e a agir em nome do mandante, e o mandante é responsável pelos actos do agente. Por exemplo, um agente imobiliário actua como agente de um proprietário, ajudando a vender a sua propriedade e negociando com potenciais compradores. O proprietário é responsável pelas acções do agente e paga-lhes uma comissão pelos seus serviços.
Em resumo, a principal diferença entre uma relação independente e de agência é que na primeira, cada parte actua em seu próprio nome, enquanto na segunda, uma parte actua em nome de outra parte.
No contexto da contabilidade e da escrituração, uma agência é considerada independente quando opera livre de influência ou controlo externos. Isto significa que não está afiliada a qualquer outra organização ou entidade, e que é capaz de tomar decisões e desempenhar as suas funções sem preconceitos para com qualquer parte em particular.
Por exemplo, um auditor independente é um profissional que é contratado para analisar os registos financeiros de uma empresa e fornecer uma avaliação objectiva da sua exactidão e conformidade com as normas contabilísticas. Como o auditor é independente, não é influenciado pelos interesses da empresa ou de qualquer outra parte interessada, e pode dar uma opinião imparcial sobre a saúde financeira da organização.
Da mesma forma, uma empresa de contabilidade independente é aquela que não está associada a nenhuma empresa ou organização em particular, e é capaz de prestar serviços de contabilidade e escrituração contabilística a uma vasta gama de clientes sem quaisquer conflitos de interesses.
Em geral, ser independente no domínio da contabilidade e da escrituração contabilística é altamente valorizada, pois garante que a informação seja precisa, fiável, e livre de preconceitos ou manipulação.