Um smartphone dobrável é uma inovação radical ou incremental?

O smartphone dobrável continua a ser uma inovação incremental. Dispositivos como o Huawei Mate X (abaixo, cortesia da Android Authority), e o Samsung Galaxy Fold essencialmente não fazem nada de muito novo com o actual factor de forma do smartphone.

Essencialmente, o factor de forma não é novo. Já vimos no passado flip-phones com uma proposta de valor semelhante, o mais notável deles sendo o Moto Razr. E o Razr provavelmente nem sequer é o primeiro telefone com o factor de forma invertida - com outros telefones a reclamar essa distinção.

Lembramos, no entanto, que algo não tem de ser absolutamente novo para acrescentar valor. Idéias antigas podem ser ressuscitadas em momentos diferentes e ainda permanecer relevantes. Como é com a vida, assim é com o design. Espero que os telefones de formato menor se tornem mais comuns, através de modelos de telefones dobráveis. Afinal, eles economizam espaço, podem ter antenas mais longas e melhor recepção, melhor posição do microfone para conversas e muitos mais benefícios, como maior tamanho absoluto da tela para aplicativos, jogos e leitura.